ao falar sobre ...
precisamente o 1º amor, disse!
ela faz parte da utopia da minha juventude... a vida nao para e tudo muda!
... curioso?
*
04/12/10
29/11/10
é cedo
acendi o fogo, mas é cedo, estava no canco mas sentei-ma no chao, bem perto da minha lareira, fui buscar, o meu tabaco, puxo de um cigarro e acendo-o, na chama, que eu criei, um cigarro igual a tantos outros, aceso na chama que eu mesmo criei, na vida , eu faço por criar varias coisas, estudo artes, mas aquilo que na minha vida criei , e criarei melhor serão as ilusões.
elas são o palco principal do meu pensamento.
o calor faz-me sentir vivo, mas ele nao basta, bem como devem ter reparado, voltei a escrever sobre as minhas tristezas, nao que ande mal de todo, se o dissesse seria enganar-vos, e de que me serve nao ser sincero neste jogo de palavras em que sou eu quem manda?
desde que nao vos escrevia a minha vida deu uma volta, volta essa muito grande, tenho agora a meu lado uma fantastica rapariga, que me faz sentir vivo, que me faz sentir homem, que me faz sentir em moimentos feliz.
que me faz sentir em tantos outros similares momentos medo.. medo de cada passo, medo de sofrer e de a fazer sofrer, pois o sentimento que esta nutre pelo meu ser estupidamente banal, como agora me sinto, é muito mais do que alguma vez lhe poderei dar...
falo então da palavra amo-te...
nao sei o amanha muito menos li sobre o futuro, é impossível, e mesmo que o fosse, sentir-me-ia totalmente aterrorizado se o fizesse, mas e se o que dizem sobre primeiro amor, e amar so se ama uma vez é verdade?
entao ela esta-me a dar o mundo quando eu nao lhe posso dar mais do que um espaço no meu coraçao, que outrora foi utilizado por alguem a quem chamei de primeiro amor, e que mesmo assim, por mais espeço vago que lhe tenha aberto sinto que nao é o suficiente espaço que tal pessoa merece.
nao tenho pressa de voltar a sentir o sentimento AMOR, aprendi a gostar... nao da forma magica que acontece a maravilhosa paixao dos contos de fadas, que até eu ja uma vez fui protagonista, aprendi a gostar de maneira diferente, sucinta e adulta, aprendi a diferença entre amor e AMOR, mas a palavra amo-te? pois essa sumiu em mim, como a presença da pessoa a quem o disse pela primeira e talvez (espero que nao) ultima vez!
elas são o palco principal do meu pensamento.
o calor faz-me sentir vivo, mas ele nao basta, bem como devem ter reparado, voltei a escrever sobre as minhas tristezas, nao que ande mal de todo, se o dissesse seria enganar-vos, e de que me serve nao ser sincero neste jogo de palavras em que sou eu quem manda?
desde que nao vos escrevia a minha vida deu uma volta, volta essa muito grande, tenho agora a meu lado uma fantastica rapariga, que me faz sentir vivo, que me faz sentir homem, que me faz sentir em moimentos feliz.
que me faz sentir em tantos outros similares momentos medo.. medo de cada passo, medo de sofrer e de a fazer sofrer, pois o sentimento que esta nutre pelo meu ser estupidamente banal, como agora me sinto, é muito mais do que alguma vez lhe poderei dar...
falo então da palavra amo-te...
nao sei o amanha muito menos li sobre o futuro, é impossível, e mesmo que o fosse, sentir-me-ia totalmente aterrorizado se o fizesse, mas e se o que dizem sobre primeiro amor, e amar so se ama uma vez é verdade?
entao ela esta-me a dar o mundo quando eu nao lhe posso dar mais do que um espaço no meu coraçao, que outrora foi utilizado por alguem a quem chamei de primeiro amor, e que mesmo assim, por mais espeço vago que lhe tenha aberto sinto que nao é o suficiente espaço que tal pessoa merece.
nao tenho pressa de voltar a sentir o sentimento AMOR, aprendi a gostar... nao da forma magica que acontece a maravilhosa paixao dos contos de fadas, que até eu ja uma vez fui protagonista, aprendi a gostar de maneira diferente, sucinta e adulta, aprendi a diferença entre amor e AMOR, mas a palavra amo-te? pois essa sumiu em mim, como a presença da pessoa a quem o disse pela primeira e talvez (espero que nao) ultima vez!
08/10/10
manha triste esta..
notei agora a chegada do outono, a manha acordou-me triste, a manha acordou-me nos seus tons cinza, a manha acordou-me nos mesmos tons que o meu pensamento, este ja esteve nas suas cores primavera, agora o meu pensamento, tinge-se de cinzentos e pretos, como as manchas aguadas de tinta da china que pinto, por vezes nos meus quadros, abro a janela onde tenho o meu computador, acendo um cigarro, e levo com o ar frio desta manha triste.
os meus textos justificam as minhas tristezas, prometo, leitores, um dia tentar, escrever sobre as minhas alegrias, mas sejamos sinceros, quando o nosso coração chora desabafamos, quando ele esta feliz, apetece-nos usar essa felicidade como uma bateria, é ser egocêntrico mas aquilo alimenta-nos o calor de que nestas alturas temos falta, o sentimento de perda que me invade nesta manha é enorme, perdi duas coisas, perdi-te, perdi-vos.
hoje tenho vestida a minha camisa dos quadros azuis, aquela, que vestiste para me pedires um futuro. aquela que é a personagem principal agora de muitas das minhas memorias. nem sei se mereço isto, mas á mais quem não mereça, e esteja a pagar por tal, mas que culpa tenho eu de ter sucumbido, ao teu sorriso, á maneira como te derretias, odeio-me...
odeio-me por tal, nem sei se te quero ver, deitas-te tudo a perder por cobardia, o único ponto a que fugiste na minha idealização, de pessoa quase perfeita..
foste cobarde e não sei se posso perdoar isso...
resta-me tentar limpar o meu nome, perdoar e ser perdoado, seguir em frente, espero um dia te recordar, pelos bons motivos e não por estes...
e visto que duvidas de tudo o que é escrito podes duvidar disto também ... o que é certo é que quando te dizia que gostava de ti...
não era uma mentira!
MC
os meus textos justificam as minhas tristezas, prometo, leitores, um dia tentar, escrever sobre as minhas alegrias, mas sejamos sinceros, quando o nosso coração chora desabafamos, quando ele esta feliz, apetece-nos usar essa felicidade como uma bateria, é ser egocêntrico mas aquilo alimenta-nos o calor de que nestas alturas temos falta, o sentimento de perda que me invade nesta manha é enorme, perdi duas coisas, perdi-te, perdi-vos.
hoje tenho vestida a minha camisa dos quadros azuis, aquela, que vestiste para me pedires um futuro. aquela que é a personagem principal agora de muitas das minhas memorias. nem sei se mereço isto, mas á mais quem não mereça, e esteja a pagar por tal, mas que culpa tenho eu de ter sucumbido, ao teu sorriso, á maneira como te derretias, odeio-me...
odeio-me por tal, nem sei se te quero ver, deitas-te tudo a perder por cobardia, o único ponto a que fugiste na minha idealização, de pessoa quase perfeita..
foste cobarde e não sei se posso perdoar isso...
resta-me tentar limpar o meu nome, perdoar e ser perdoado, seguir em frente, espero um dia te recordar, pelos bons motivos e não por estes...
e visto que duvidas de tudo o que é escrito podes duvidar disto também ... o que é certo é que quando te dizia que gostava de ti...
não era uma mentira!
MC
25/09/10
uma verdade hipotética
hipotéticopossivelmente ja repararam na contradição da minha informação, se não o repararam, espero que o façam agora pois é disso que vos vou falar.
adj hipotético, hipotética [ipu'tɛtiku, ipu'tɛtikɐ] possível mas não certo
um dia, naqueles em que a nossa cabeça mais parece, uma ruina romana, em que nao sabemos onde cada pedra pertence, uma pessoa á qual levo as palavras como sabias, perguntou-me, qual era o significado da perfeição, e porque o usava para descrever, alguém, e ainda como é que alguém que me faz sofrer tanto pode ainda merecer esse adjectivo, bem, comecei, pelos olhos pelo sorriso, fui aos gestos, a maneira como sorria e como olhava, mas não chegou...
procurei agora no dicionario:
perfeição
s. f.
1. Acto! de acabar ou aperfeiçoar alguma coisa.
2. O grau de excelência, bondade ou beleza a que pode chegar alguma coisa.
?grau de excelência a que pode alguém chegar? bondade ou beleza?
bondade e beleza de certo, mas como pode ela atingir o meu grau de excelência se me faz sofrer tanto?
nao me quero perder no meu raciocínio, se é que isto o chega a ser, mas ainda assim, ela fez-me sentir como antes não o tinha sido, ela fez-me sentir feliz, ainda assim, nao era so feliz por ela, tive o auge da minha adolescência, tinha 16 anos, acabara de arranjar o meu primeiro trabalho, e andava com a miúda simplesmente mais bonita á face da terra( para mim claro)(vá nao que nao o seja, mas para mim é!!) inteligente ao ponto de eu nao me importar de ser trocado pelos livros de fisica e química, com tremendos olhos ao ponto de me fazer perder, mas disso ja falei tantas outras vezes, a verdade é que ela é uma verdade hipotética, pois sendo a minha noção de perfeicao, a perfeicao nao existe, e se o que eu sinto são saudades?! e continuo a acreditar na novela perfeita que todo aquele conjunto de situações me fez viver, e a unica maneira que o tenho de exprimir é através da palavra amo-te que tenho vontade de lhe dizer a cada hora? saberei eu o que é amar? sim tenho duvidas! mas devo duvidar do conjunto de sentimentos de armazenei de forma tao carinhosa no meu coraçao e lhe chamei pelo nome de amor?
será ela assim tao perfeita?
muito bem esta duvida que aqui vos meto, ja eu me meti, varias vezes e é a minha duvida, a verdade é que mesmo assim , para contradizer tudo o que antes propus.
hoje quando olho nos olhos desta mesma rapariga volto a tremer, como no
dia em que tal pessoa no auditorio da escola em que me respondeu --
:sou eu!
se isto nao é suficiente, poderia dizer tantas outras coisas, e que isto nao vos soe a desculpa, mas quando a vejo, nao perco propriamente tempo a pensar no que sinto, pois nessa altura ja eu estou perdido...
consigo por vezes por este sentimento pesado, este fardo que carrego, ser frio, e estar um, dois ate três meses como ja tive sem falar-mos, por vezes , consigo mesmo, contradizer, o meu coraçao, e ter a cabeça e a boca no mesmo sitio, mas o coraçao, esse suspeito que me foi brutalmente roubado naquele verão,
mas espera, sempre foi o que ela quis que eu crescesse, sempre se referiu a mim como um fruto na arvore, a espera de amadurecer, e o mais engracado, e que varias pessoas tentam chegar ao fruto, alguma tocam-lhe, a minha verdadeira duvida, é se algum dia ela me vem apanhar, ou deixa-me apodrecer, e cair no chao.
varias vezes também tenha uma imagem tórrida de mim eternamente á espera, entao é nesse percisos momentos que deixo que quase me apanhem da arvore, pois se olharmos a nossa volta nos dias de hoje, quantas sao as pessoas adultas casadas e com filhos que deitam a cabeça na almofada, e sonham com aqueles amores de adolescentes, aqueles por quem nao lutaram ou perderam, eu ao menos guardo todas a recordaçoes dentro de uma caixa, e se á coisa que eu quero é ser feliz, mas quem me conhece, ja me ouviu dizer quase de certesa, que eu ei-de estar casado, mas ei-de mostrar as fotografias dela aos meus netos, para que eles tal como eu numca deixem fugir, os verdadeiros amores, da unica altura da vida em que temos capacidade de amar com todo o fogo!
THE END...
02/08/10
senti o meu corpo a tremer...
cerrei os punhos...
todo o meu corpo gritava. eu ceguei juro que ceguei, de maneira a ter medo de mim próprio... sentia-me dentro de um carro prestes a despistar-se... mas o carro era eu mesmo...
o meu ódio enchia-me de calor...
e eu tremia..quando dei por mim era tarde de mais... pela segunda vez tinha sucumbido ao ódio... sucumbi á dor atordoante que é viver assim... passei-me e gritei simplesmente gritei.. deitei cá para fora tudo o que queria. disse as palavras de dor... as de ódio... afinal de contas.. recuso-me a ser só um peão inútil, um brinquedo nas mãos de quem não me preza! para fazer teatro faço-o no palco... não no meu dia a dia!
sinto-me melhor... fui eu mesmo... provei mais um pouco do meu doce e fiel sangue... sabem que mais é quente e fui eu! são situações que me doem, mas no final... que me pode doer quando so estou a defender o meu direito de ser ALGUÉM!
30/07/10
É so mais um...
.... so um de tantos outros desabafos.... acendo o meu cigarro, e puxo bem para junto de mim o cinzeiro, recosto-me na cadeira, meto o meu ser físico confortável, para vos poder falar agora das minhas magoas intelectuais... aquelas que não doem fisicamente, mas massacram, e então na rua, contemplando o crepúsculo já quase esquecido deste final de dia, penso... e se penso doí, doí de maneira não física como já referi, é uma dor seca e pesada, faz-nos ter vontade de recostar a cabeça... de fechar os olhos e tudo já ter passado... a ironia do destino deixa-me apático, pois se por um lado venho para fugir a uma nódoa, encontro outra, que não me atrapalha tanto por não lidar com ela todos os dias... mas ela esta lá...
então que posso fazer?
corresponder aos pensamentos de alguém e fugir ? ou fazer marcar a minha presença, deixar de ter uma presença passiva na minha própria vida!porque sinto eu que não sou a personagem principal da peça que dia após dia, momentos após momento, atitudes após atitudes sou eu que escrevo?
existem comédias, dramas, romances, e porque que nem o estilo da minha peça eu consigo definir.
sabem..
gostava que a minha peça estreá-se num palco de cortinas vermelhas, para um grande auditório, todos confortavelmente sentados, deixem-me ser egoísta como me chamam... não consigo mais suportar que me o chamem sem ter o proveito... quero ter o proveito de ser a personagem principal, e ao longo da minha vida tenho vivido grandiosas cenas dignas de um palco, não posso queixar de não ter... mas porra, quero ter outro acto, quero folgo, parece que estou a entrar numa rotina, sem novas experiências novas lutas, mas essencialmente sem novas paixões! sinceramente, espero que esta narração acabe daqui a muitos anos... mas também não quero que acabe sem uma boa salva de palmas, e não quero deixar de todo o meu publico desiludido!
28/07/10
muitas alturas, começo a escrever sem saber bem o porque.
tantas outras escrevo com o propósito de desabafar.
nao tenho tido uma má vida, mas por favor, não foi de todo fácil,
tantas outras vezes na minha vida escrevi na tentativa de confessar algo a alguém, sem sequer usar as palavras que deveria ter usado, sem usar as expressões que deveria ter feito, por vezes uso toda a teatralidade que a vida me ensinou para me proteger, por vezes sou tão cru que alguém que me queira agarrar não me consegue proteger, eu nem sempre fui humano, muito menos sincero, muitas vezes me arrependi, tantas outras berrei, mordi e rasguei o que me era mais próximo só para exprimir a minha raiva naquilo que era algo físico. por vezes e-me difícil exprimir os meus sentimentos, por vezes é-me ainda mais difícil ser eu próprio.
tantas outras vezes escrevi para dizer aquilo que vos digo agora, não sou de todo algo fácil, muito menos simples, tenho defeitos e complexidades, objectivos e sonhos, gosto porem de viver na ilusão, vivo de ilusões acordadas de tudo aquilo que seria, por vezes já escrevi para falar sobre elas.
na minha vida ja escrevi tanto sobre tanta coisa, diria mesmo que na minha vida já escrevi sobre tantas coisas quanto as coisas que me são mais especiais pois é sobre elas que escrevo, e se vos falo sobre o que escrevo e tão difícil não falar sobre tudo isto que aqui escrevo, e que neste momento o leitor lê, pois escrevo algo tão concreto, quanto concreto sou eu neste momento!
eu enquanto arte
não defendo a minha obra, ela tem carácter próprio, ela sou eu, se soubessem o quanto difícil é fazer de mim idéias, e das minhas idéias arte, não me pederiamreferiam uma justificação do que faço, sou aquilo que faço e meto do cada coisa que faço um pouco do que sou! A minha arte é entendida por quem me conhece, a minha mensagem é passada, para quem não interessa ela é bonita ou feia consoante o gosto. Oposições? Não! A mensagem esta lá escrita, lê quem pode aprecia quem não sabe.
23/07/10
mais um desabafo.... so mais um de tantos.
todos os dias me cruzo, com criaturas, sejam elas da espécie que forem, todas tem um caminho, todas seguem um rota, uns seguem rotas mais precisas, passagens fundamentadas, onde existe um porque, outros limitam-se a caminhar em busca do porque,na vida tantas vezes me perguntei se era este o meu caminho, se me limitava e seguir rotas imaginarias daquilo que imaginaram de mim, a minha sede de ser eu, deixa-me revoltado com a imagem que mantêm de mim.em tantos momentos dou de mim o que nunca pensei dar a minguem e o pouco que dou, é insuficiente para esse alguém, deitam-me a baixo, quando o esforço que faço para desviar aquilo que seria a perfeição do meu caminho,para traçar um não tão perfeito para mim, mas dentro dos padrões da normalidade para os outros, e cada vez que essas placas de desvio, inconscientemente impostas por mim, me fazem traçar outra rota, não estou a fazer mais que a normalidade insignificante de uns, mas um grande desvio naquilo que seria o meu eu, naquilo que serio o meu sorriso.
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